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minicursos

16/11 terça-feira

Kit-diversidade: construindo saberes e caminhos para combater a Lgbtqia+fobia

Sinopse: Este minicurso nasce a partir de duas ações realizadas em espaços de ensino em que os debates giraram em torno das vivências e experiências de pessoas LGBTQIA+, bem como discussões sobre os desafios de se trabalhar diversidade de gênero e de sexualidade em escolas no atual contexto político brasileiro. Neste sentido, este minicurso trata-se da união dessas duas experiências – dos objetivos que guiaram essas ações – para seguir construindo saberes e caminhos por entre os negacionismos e discursos de ódio que são voltados a essas temáticas. Partiremos de noções básicas, dos direitos e das políticas públicas que foram e seguem sendo conquistados pelos movimentos LGBTQIA+ para chegarmos a uma discussão mais profunda  sobre o conceito de “ideologia de gênero” e o caso “KIT-GAY”. A ideia motriz deste minicurso é que a partir de um panorama geral sobre a vida e as violências que pessoas LGBTQIA+ sofrem no Brasil possamos propor (re)significações destes aparatos de repressão e opressão nos termos da própria comunidade LGBTQIA+.

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Ministrante: Felipe Aurélio Euzébio – PPG Antropologia (UFBA)

Currículo: Felipe Aurélio Euzébio é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia (PPGA/UFBA) pela Linha de Pesquisa Gênero, Sexualidades e Estudos Queer. Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Integrante do Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR/UFPEL), do Grupo de Pesquisa Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar as cidades (MARGENS/UFPEL) e do Projeto de Pesquisa Antropologia Queer: Ética, Poder e Abjeção (EPA/UFBA). Tem experiência na formação  de docentes em torno de temáticas como diversidade sexual, identidades de gênero, experiências LGBTQIA+, marcadores sociais da diferença e interseccionalidade, bem como em oficinas para estudantes secundaristas de escolas públicas sobre combate à homotransfobia e acesso ao ensino superior.

Arqueologia e Gênero: entrelaçando materialidade, corpos e experiências

Sinopse: Ao longo dos últimos 40 anos, os estudos de gênero na arqueologia se desenvolveram mais que ‘encontrar mulheres no passado’ e discutir sobre corpos, gêneros e sexualidades. Nos estudos atuais de gênero, arqueólog@s refletem sobre como esses aspectos de nossas experiências humanas interagem com classe, etnicidade, religião e outros elementos da vida social e como são expressados por meio de cultura material, arquitetura e outros vestígios arqueológicos. Esse mini curso discutirá os caminhos teóricos e práticas que a disciplina percorreu para chegar no contexto atual dos estudos de gênero na arqueologia internacional e brasileira, e trará reflexões sobre as estratégias, possibilidades, lacunas e desafios para o futuro.

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Ministrante: Evelyn Roberta Nimmo – PPG História (UEPG)

Currículo: Arqueóloga canadense, atualmente professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Ponta Grossa (PPGH-UEPG), e pesquisadora do Laurier Centre for Sustainable Food Systems, Wilfrid Laurier University, Canadá. Especialista na pesquisa participativa, estudos de gênero, etnicidade e identidade, colonização, arqueologia das instituições religiosas e análise de acervos arqueológicos em museus. Atualmente, está desenvolvendo projetos em parceria com a Embrapa Florestas, UEPG e a Wilfrid Laurier University, sobre a história e cultura da erva-mate no Paraná, focados em documentar o conhecimento tradicional sobre sistemas agroflorestais.

Antropologia e direito indígena

Sinopse: No horizonte composto pela invasão de Sociedades-com-Estado em Sociedades-contra-o-Estado, o minicurso tem o objetivo de proporcionar de forma introdutória um panorama sobre o indigenismo no contexto brasileiro a partir de uma perspectiva antropológica tratando o caso do direito indígena no Brasil. Pretende-se apresentar dialeticamente a construção do imaginário acerca dos Povos Indígenas manifesto na jurisdição do Estado, da Colônia à atual República, assim como expor as práticas legitimadas pelo Estado a partir de tal imaginário diante os Povos Indígenas no Brasil.

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Ministrante: Carlos Emiliano – PPG Antropologia e Arqueologia (UFPR)

Currículo: Carlos Henrique Emiliano de Souza é graduado em Ciências Sociais e especialista em Antropologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), mestre e doutorando em Antropologia e Arqueologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Estuda temas nas áreas de etnologia, indigenismo, direito indígena, antropologia do desenvolvimento, ambientalismo. Atualmente pesquisa a perspectiva dos Guarani Mbyá sobre os Projetos de Desenvolvimento no litoral paranaense.

17/11 quarta-feira

Classificação em Arqueologia e análise de cerâmica

Sinopse: O curso tem como objetivo apresentar conceitos sobre classificação em arqueologia, para que os participantes possam compreender abordagens feitas durante o processo de análise de material arqueológico, especialmente a cerâmica arqueológica. Além disso, será ofertada a possibilidade de contato com a produção científica referente à esta temática, apresentando os métodos descritivos empregados, bem como as abordagens mais recentes e questionamentos que possam surgir a partir desta discussão.

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Ministrante: Glauco Constantino Perez – PPG Arqueologia (USP)

Currículo: O Dr. Glauco Constantino Perez é pós-doutorando no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Evolução, Cultura e Meio Ambiente e Doutor em Arqueologia no Museu de Arqueologia e Etnologia (LEVOC/MAE/USP). Sua Graduação e Mestrado foram em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM/Maringá, Paraná, Brasil), tem experiências com estudos com temáticas teóricas e práticas em que se destacam: Teoria de Arqueologia Evolutiva; Teoria de Transmissão Cultural; Classificação em Arqueologia; Análise de artefatos arqueológicos, especialmente artefatos cerâmicos; Sistema de Informação Geográfica (SIG) em Arqueologia, análises espaciais, simulações e modelos preditivos virtuais; Circulação (mobilidade, dispersão e difusão), Seriação e estatística multivariada (índices de similaridade, cálculos de agrupamento, Análise Componentes Principais (PCAs); Gestão de sítios arqueológicos e acervos; Inclusão Social em Arqueologia; e Estudos de Cadeia Operatória.

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Ministrante: Helena Wilke – PPG Relações Internacionais (UNESP /UNICAMP/PUC-SP)

Currículo: 

Helena Wilke é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP com o projeto “Justiça e Práticas Restaurativas: controles e penalidades contemporâneos”. Graduada e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP e integrante do LASInTec (Unifesp).

Ministrante: Thaiane Mendonça – PPG Relações Internacionais (UNESP /UNICAMP/PUC-SP)

Currículo: 

Thaiane Mendonça é doutoranda em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP, PUC-SP), Mestre em Estudos Estratégicos (2017) e Bacharel em Relações Internacionais (2014) pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (2017). É pesquisadora do LASInTec/UNIFESP (Laboratório de Análise em Segurança Internacional e Tecnologias de Monitoramento) e do GEDES/UNESP (Grupo de Estudos de Segurança Internacional).

Democracia securitária: humanitarismo e pacificações como racionalização da violência

Sinopse: Este minicurso objetiva apresentar as características gerais do que denominamos no Laboratório de Análise em Segurança Internacional de Tecnologias de Monitoramento (LASInTec) de democracia securitária enfatizando seu caráter de positividade como tecnologia de governo. Como a combinação entre a difusão de protocolos humanitários e reformas penais associadas à processos de pacificação produzem um campo de tolerância à violência de Estado na democracia brasileira.

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Ministrante: Acácio Augusto – PPG Relações Internacionais (UNESP /UNICAMP/PUC-SP)

Currículo: 

Acácio Augusto é Professor no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP, onde coordena do LASInTec (Laboratório de Análise em Segurança Internacional de Tecnologias de Monitoramento), e no Programa de Pós Graduação em Psicologia Institucional da UFES. Autor de Política e polícia: cuidados, controles e penalizações. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013, dentre outros.

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Antropologia e Desenho: entrecruzamentos poéticos algumas escolhas e muitos acasos

Sinopse: Este Minicurso tem como propósito desenvolver reflexões teóricas e metodológicas em torno do desenho etnográfico enquanto ferramenta de pesquisa, através do recurso do diário de campo e diário gráfico (AZEVEDO, 2016) para pensar desenhativamente a Antropologia, através do Observar, Desenhar, Ouvir e Escrever. A educação para antropologia é trazer seus alunos ao mundo, assim como os desenhos permitem identificar técnicas, métodos e coisas observadas durante a experiência etnográfica. Portanto, este minicurso é voltado aos alunos(as) que estão se preparando para ir a campo ou que já estejam em campo de pesquisa, visando ampliar e inserir possibilidades de mundos criativos através de experimentações poéticas do fazer etnográfico. Inspirado a partir de experiências pessoais e teoria antropológica de pesquisadoras(es) que utilizaram em seus trabalhos o desenho como ferramenta de pesquisa.

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Ministrante: João Vitor Velame – PPG Antropologia (UFPB)

Currículo: João Vítor Velame - Artista Visual Independente. Mestrando em Antropologia, na linha de pesquisa Etnografias e Sociabilidades Urbanas (PPGA/UFPB), com graduação em Antropologia, com habilitação em Antropologia Visual (2017 - 2021), ambos pela Universidade Federal da Paraíba (Campus I e IV); Bolsista CAPES (2021). Cursando uma segunda graduação em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (Campus V - 2021). Vinculado aos grupos de pesquisa Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários (AVAEDOC) e Grupo de Pesquisa em Etnografias Urbanas (GUETU). Com experiências em desenhos etnográficos, se interessa sobre os temas da Antropologia Experimental e da Antropologia da Arte. Pesquisa a contribuição de ilustrações gráficas na Antropologia, forma de re-pensar nas formas de registro etnográficos. Dentro da linha de pesquisa de diários gráficos, técnicas corporais, ritmos e movimentos em feiras livres e mercados públicos.

Os ruídos de uma Antropologia poética e andarilha

Sinopse: O presente minicurso tem a intenção de fazer uma discussão sobre as possibilidades de escrita do texto antropológico e suas relações com outras grafias, especialmente a poesia, seja em formato de carta, fotografias, poemas, desenhos, rabiscos de toda ordem, levando em consideração o “eu-lírico antropológico” e em consonância com a literatura do campo da Antropologia.

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Ministrante: Juliana Nunes – PPG Antropologia (UFPel)

Currículo: Nasci nas picadas de Jaguarão/RS, fronteira do Brasil (BR) com o Uruguay (UY), onde ronda uma Jaguar que vive nas profundezas do rio. Sou formada em História pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde comecei as andarilhanças pela Antropologia. Em 2017 comecei a cursar o Bacharelado em Antropologia Social e Cultural (UFPel), que concluirei este ano. Sou Mestra em Antropologia pela UFPel, com tema de pesquisa que envolve a Antropologia das águas, onde desaprendi a língua e fui dar ouvidos aos viventes de todas as espécies! Sou poeta e lancei o livro Chá de Murta: Campo e Poesia (2020), com poemas em pretunhol. Saco umas fotos por aí e, no más, sou uma vivente a passo pelo mundo.

18/11 quinta-feira

É papo de Funk

Sinopse: Como abordar o Funk nos Departamentos de Música das universidades? Como as questões sociais afetam a construção sonora das favelas? Qual a relação do Funk com uma perspectiva decolonial? Essas serão algumas questões que serão abordadas.

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Ministrante: Thiago Souza – PPG Música (USP)

Currículo: Sou conhecido como Thiagson, doutorando em Musicologia pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Funk. Fiz mestrado na UNESP, abordei o debate sobre a legitimidade do Funk na universidade e nas redes sociais. Meu bacharelado foi feito em Composição Musical, também, na UNESP e sou dos autor livros Sorry It’s Over: A Morte da Música Clássica e Apontamentos sobre Alban Berg. Desenvolvo um trabalho de divulgação científica nas redes sociais e YouTube, através do Canal do Thiagson. Dou palestras sobre o Funk e Música.

Arqueologia do contemporâneo e Antropologia a partir das Margens: alguns estudos de caso

Sinopse: Esta atividade pretende uma aproximação entre a Antropologia e a Arqueologia do contemporâneo, a partir do que chamamos de Etnografia das Margens. Compreendemos que as cidades estão em movimento contínuo de sua construção e desconstrução e é este “fazer cidade” que nos interessa, o fazer cotidiano da cidade vivida, com olhar para a materialidade, para a ocupação do espaço e para as constantes negociações e conflitos destas comunidades com o Estado. Outro elemento importante é a forma como o passado é apropriado por diferentes grupos no presente, em suas lutas pelo direito à cidade. Para incentivar o debate, traremos alguns exemplos de pesquisas realizadas no âmbito do projeto Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar as cidades (UFPel).

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Ministrante: Louise Prado Alfonso e equipe – PPG Antropologia (UFPel)

Currículo: Louise Prado Alfonso é graduada em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCAMP), Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e Doutora em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP). Atualmente, é professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia (DAA/UFPEL), do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGant/UFPEL) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PRGRAU/UFPEL), todos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É pesquisadora do Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR-UFPEL) e coordena uma gama de projetos de extensão vinculados ao projeto de pesquisa Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar Pelotas.

Saúde(s): percorrendo hegemonias e micropolíticas

Sinopse: Na primeira parte do minicurso teremos uma genealogia dos modelos hegemônicos de conceituar saúde, sendo os três principais: biomédico, biopsicossocial e saúde coletiva. Com esta análise pretende-se discutir como estes modelos hegemônicos de saúde produzem discursos, práticas, sujeitos, corpos e políticas. Na segunda parte do minicurso discutiremos concepções micropolíticas de saúde(s), que são construídas no cotidiano e frequentemente se contrapõem a modelos hegemônicos e hospitalocêntricos. Para tal, a segunda parte do minicurso será baseada na pesquisa antropológica que a ministrante realizou em 2019 e 2020, sobre concepções que travestis e mulheres trans têm sobre saúde em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

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Ministrante: Daniella Chagas Mesquita - PPG Antropologia e Arqueologia (UFPR)

Currículo: Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (PPGAA/UFPR). Mestra em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGAS/UFMS). Graduada em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

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XIII Semana de Antropologia e Arqueologia UFPR

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16 a 19 novembro 2021

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